segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Altas Horas comemora 11 anos em Inhotim/MG e surpreende platéia mineira

(Texto por Nayenne Osélas e Ícaro Carvalho)

Cantores parabenizam também Milton Nascimento pelo
aniversário (Crédito: Nayenne Osélas)

No dia 26 de Outubro, em Inhotim-MG, aconteceu a gravação do especial  de comemoração do aniversário de 11 anos do programa Altas Horas, apresentado por Sergio Groisman, e exibido na Rede Globo na madrugada de domingo.
A gravação que durou cerca de três horas contou com a presença de cerca de 550 alunos de colégios, cursinhos e faculdades de Minas Gerais, além de convidados especiais como Ivete Sangalo, Milton Nascimento, Rogério Flausino, Skank e Paula Fernandes.

O Centro de Arte Contemporânea Inhotim teve seu espaço adaptado para a gravação do programa de comemoração. Foi montado um palco para a Banda Altas Horas, e uma super-estrutura para o show dos convidados, com direito a passarela (palco-camarim) por onde os artistas passavam e cantavam em meio a platéia. Groisman sugeriu no ultimo ensaio do programa (no dia 25) que a gravação começasse por volta das 18:40, para explorar mais o pôr-do-sol e favorecer o cenário.
Segundo Gustavo Pimentel, ex aluno da PUC Minas, e atual profissional da área de engenharia da TV Globo, “a parte de produção do programa era toda de São Paulo e a parte técnica foi de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo as estruturas todas de Belo Horizonte, ou seja, os carros de transmissão e de gravação, as câmeras e o audio”. Gustavo falou que está “acostumado a fazer coberturas de eventos esportivos, jornalisticos,shows e etc. Mas, no caso do Altas Horas, foi uma experiência nova, pois nunca tinha participado de um programa de auditório”. Ele conclui dizendo que “ter participado deste evento proporcionou, também, uma visão não só da minha área, mas no geral mesmo, de como um programa de auditório é feito, podendo acrescentar isso no meu curriculum e tendo o reconhecimento profissional da produção de São Paulo”.


Alunos da PUC Minas no estacionamento de Inhotim/MG
(Crédito: DCE PUC Minas)

Priscila Borges, aluna da PUC Minas, garantiu que e a diversão começou desde o embarque. “Viemos cantando músicas da Paulinha e do Skank pra aquecer. Quase nem sentimos a viagem. Só soubemos da participação da Ivete, do Rogério e do Milton durante a gravação. Fomos todos pegos de surpresa. Não tinha como não se emocionar”. Além disso, a aluna elogiou a organização da equipe do programa.


O aluna da Newton Paiva, Vivian Davini, disse que ficou surpresa com tudo. Sempre quis participar da gravação de um programa de televisão, mas nunca imaginou que seria tão organizado assim. Para ela, a equipe trata a platéia com atenção mesmo. “Logo que chegamos, recebemos capa de chuva para ser usada em caso de necessidade. Fomos avisados por um produtor que não poderíamos subir no palco, nem atacar os artistas, e que estávamos cedendo o direito de imagem. No final ainda recebemos um saquinho com croissant de queijo e presunto, suco, maça e bombom”.
Serginho entrou um pouco antes no palco e conversou com a platéia para descontrair. Brincou com o sotaque mineiro, deu alguns avisos e começou o espetáculo chamando Ivete Sangalo para fazer dueto com Paula Fernandes. Durante o programa, apresentou os outros convidados e comemorou o aniversário, também, de 69 anos de Milton Nascimento.
No site oficial do Altas Horas, Sergio Groisman declarou que queria gravar em Minas Gerais há muito tempo. “Essa cidade tem uma abertura incrível para a música. Inhotim foi escolhido porque é um lugar raro e encantador, além do fato de ficar perto dos amigos”.




sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Comunicação e irreverência na PUC Minas

(Fotos e texto por Nayenne Osélas)

Faculdade de Comunicação e Artes (PUC Minas)
Após 40 anos de fundação da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas (Coração Eucarísco), o Prédio 13 continua marcado pela irreverência dos alunos de Comunicação Social.


A escada, decorada com o que alguns alunos chamam de
"Arte Contemporânea" é conhecida pelos desenhos e
desabafos dos estudantes

O Diretório Acadêmico é o local de encontro dos estudantes
que procuram espairecer...

... e daqueles que procuram fazer seus trabalhos
Símbolo do Prédio

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Crises de empresas ligadas as redes sociais
O que fazer quando uma crise online chega a sua empresa


(Foto por Nayenne Osélas - reportagem por Nayenne Osélas e Ícaro Carvalho)

Nas últimas décadas a relação entre as pessoas e a internet tem aumentado bastante. Muitos utilizam os recursos das redes sociais para denunciar empresas que prometem serviços e produtos de qualidade, mas agem de forma contrária. Sites como Twitter, Youtube e Facebook, que agregam milhões de pessoas, são as ferramentas mais utilizadas atualmente. Com apenas um clique, um usuário pode afetar a imagem de uma empresa de forma irreversível.
Raquel Camargos em “Crise online: e quando as empresas
enfrentam uma crise nas mídias sociais?”na PUC Minas.
Nesta semana, a Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas realizou palestras em comemoração aos seus 40 anos de fundação. O sucesso foi marcado com a participação de muitos alunos e ex-alunos. Na tarde desta quinta-feira, a jornalista e blogueira Raquel Camargo contribuiu com o tema “Crise online: e quando as empresas enfrentam uma crise nas mídias sociais?”
Segundo Raquel, é inadmissível que uma empresa acredite que seu nome possa estar imune a Internet. Atualmente, isso é quase impossível. Para evitar, ou pelo menos amenizar crises, é fundamental que haja monitoramento freqüente na rede, além de planos que revertam possíveis situações comprometedoras. Para isso, é interessante que se tenha profissionais capacitados para atuar nestes dispositivos.
Por fim, a blogueira citou o exemplo da Brastemp que ficou nos trending topics global do Twitter em janeiro de 2011 após reclamação do consumidor insatisfeito, Oswaldo Borrelli. 


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

HIPERMARCO: Nayenne Osélas e Ícaro Carvalho

ESCOLAS ENCARAM DESAFIOS COMUNS

Judy Nemésio,
Bianca Moura,
Nathália Amado,
2º, 5º e 3º períodos


As escolas públicas localizadas na Região Nordeste de Belo Horizonte e que foram visitadas pelo MARCO apresentam contrastes, embora a maioria tenha em comum a inadequação física, em função de estarem sediadas em edificações antigas e desgastadas pelo tempo. Além disso, algumas dessas instituições sofrem com a carência de profissionais capacitados. Esses dois fatores – falta de espaço e de recursos humanos –, afeta o atendimento.
É o caso, por exemplo, da Escola Estadual Professor Antônio José Ribeiro Filho, que espera há muito tempo que sua planilha de reformas seja atendida pelo Governo do Estado. Em função disso, ela mantém os portões fechados, e oferece pouco espaço para os alunos. Essa situação é diferente da encontrada na Escola Municipal Josefina Souza Lima, onde os portões permanecem abertos todo o tempo e há profissionais preparados para cuidar da segurança, tanto do estabelecimento quanto dos alunos.
As escolas sofrem com a falta de recursos para a promoção de projetos que melhorem o aprendizado e desenvolvimento dos alunos. A Secretaria Estadual de Educação, por meio de sua assessoria de comunicação social, revela que trabalha para que as deficiências sejam amenizadas, no entanto, confirma que há grandes passos a serem dados.
Outro fator que preocupa os diretores das instituições públicas de ensino da Região Nordeste é a violência. De acordo com alguns professores, é preciso sempre estar atento pois, muitos alunos sofrem influência direta do tráfico de drogas. Além disso, por ser uma região carente muitos pais não podem acompanhar o aprendizado de seus filhos sem intermediários, o que segundo os profissionais de educação afeta os estudos das crianças.

ESCOLA ESTADUAL ADALBERTO FERRAZ PEDE MAIS RECURSOS

Localizada à Rua Operário Silva, a Escola Estadual Adalberto Ferraz atende cerca de 500 alunos do ensino fundamental, entre seis e 14 anos, nos turnos da manhã e tarde. Há três anos a instituição passou por uma reforma geral, quando foram instalados equipamentos necessários ao atendimento dos critérios de acessibilidade.
A supervisora pedagógica Maria da Conceição afirma que a escola se esforça para suprir as necessidades dos alunos. O espaço conta com sala de informática e biblioteca, além de quadra de esportes e refeitório. Segundo ela, todas as dependências são usadas pelos alunos, mas há necessidade de um aumento no número de profissionais de limpeza.
"Atualmente contamos com apenas quatro funcionários, dois de limpeza e outros dois na cozinha, o que nem sempre garante que as instalações como os banheiros fiquem sempre limpos para o uso", afirma.
Maria Auxiliadora Gomes da Silva, trabalha há cinco anos na escola como professora e, atualmente, é a responsável pela biblioteca. Segundo ela, a escola precisa de maior número de profissionais para atender à demanda. Para a professora, apesar de estar localizada numa região carente o rendimento dos alunos está melhorando. "Só tiro A e B", conta o aluno Bernardo Augusto Roberto Nogueira, de 10 anos. "Estou aqui há dois anos e gosto de estudar aqui porque é legal", acrescenta.
"Estamos avançando, mas como professores sempre achamos que é possível melhorar um pouco mais", observa Auxiliadora Gomes. Nem todas as necessidades são supridas pela escola, uma vez que o Estado não disponibiliza alguns recursos que poderiam auxiliar o trabalho dos professores. "A escola supre as necessidades na medida do possível. O estado não coloca à disposição dos estudantes, por exemplo, psicólogos e fonoaudiólogos. A escola faz o encaminhamento de alguns alunos, mas nem sempre isso se efetiva", afirma Maria da Conceição.
De acordo o assessor de comunicação da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, Luiz Navarro, a Escola Estadual Adalberto Ferraz possui atividades em tempo integral, como reforço escolar, e conta com quatro professores capacitados para atender alunos com necessidades especiais, em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e em educação física especial.